Uma linda orla
orna
a mórbida geografia
dos Caetés
de viés
nas marés
quiça uma vida
uma saída
uma pista sobre a feliz utopia
de um dia
não sermos ilhas
a milhas de distância
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
sábado, 3 de novembro de 2012
domingo, 7 de outubro de 2012
Marte
Abri mão de minhas armas
querido marte
e é assim que me recebes? Aniquilando meu amor.
É assim Marte, que se faz a glória?
Foda-se a sua glória. É no estômago que sinto sua dor e em meu pau
latejando a sua ausência
Marte, quantas mortes serão necessárias para você entender que te amo?
Quantos sonhos inacabados e quantas lembranças doloridas poderão iludir nosso trágico destino?
querido marte
e é assim que me recebes? Aniquilando meu amor.
É assim Marte, que se faz a glória?
Foda-se a sua glória. É no estômago que sinto sua dor e em meu pau
latejando a sua ausência
Marte, quantas mortes serão necessárias para você entender que te amo?
Quantos sonhos inacabados e quantas lembranças doloridas poderão iludir nosso trágico destino?
A lembrança de tuas ancas dilacera minhas ilusões de dias tranqüilos
Marte, as criancinhas já não são tão inocentes
elas se embriagam em festas de família e seus pupilos dão o cu em becos sujos para cafajestes recalcados
Marte, fudeu tudo e só agora, quando mais dependo de você, é que me diz que acabou tudo?
Vá a merda com sua filosofia holística, ao caralho com sua religião tábua de salva vidas
Eu quero é ver meu espirito em gozo celestial, nosso espirito em êxtase copulando na sacristia decadente dos puristas
Marte marte, senhor da guerra
Você tinha que ser tão incisivo
tão impiedoso?
Marte, as criancinhas já não são tão inocentes
elas se embriagam em festas de família e seus pupilos dão o cu em becos sujos para cafajestes recalcados
Marte, fudeu tudo e só agora, quando mais dependo de você, é que me diz que acabou tudo?
Vá a merda com sua filosofia holística, ao caralho com sua religião tábua de salva vidas
Eu quero é ver meu espirito em gozo celestial, nosso espirito em êxtase copulando na sacristia decadente dos puristas
Marte marte, senhor da guerra
Você tinha que ser tão incisivo
tão impiedoso?
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Duas da manhã e o álcool queima
ainda mais em meu juízo volátil. Dormir é uma coisa desesperadamente absurda e
não há absolutamente nada pra fazer nessa cidade deserta e moribunda. Entendo agora
o suplício dos loucos ao despontar da lua no horizonte e a libido insaciável
dos maníacos. Entendo a febre espreitando como sombra a inquietude dissonante
da noite profunda. A cidade arma seu cenário em um teatro de sombras e abre suas entranhas para prazeres
desconhecidos. Corre a máscara do fauno em mãos vacilantes desenhando sorrisos
violentos em lábios inflados de desejos dissimulados e escárnio. Oh como somos
todos vítimas dessa tão infinita busca.
sábado, 21 de julho de 2012
sábado, 14 de julho de 2012
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