sábado, 3 de novembro de 2012


Sentou-se no parapeito, os pés soltos no ar,
e decidiu escrever uma ode aos lábios fartos de Consuelo. 
Valeriana trazia um humor suicida naquela tarde.
Seus olhos contemplavam o asfalto abandonado
no sussurro monocórdico da cidade ao longe.

2 comentários:

Magno A. disse...

Reli ao som disto aqui:

http://www.youtube.com/watch?v=DV-jych-tso

e as imagens tornaram-se ainda mais presentes.

Magno A. disse...
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