sexta-feira, 21 de junho de 2013

Livre-se dos utopismos bárbaros
Das livres associações de ideias clandestinas
Dos distúrbios psicológicos
Dos eflúvios sociais banais
Livre-se do eu e do tu
Livre-se da escoria decadente dos direitos humanos
Dos direitos mundanos
Estes não precisam de direitos, eles são
Livre-se do livre arbítrio
Este não lhe cabe, ainda
Livre-se dos desejos de igualdade, fraternidade e o caralho
Alguns simplesmente só merecem se foder
Livre-se e seja livre de si
Porque nada desce redondo
Nada se sustenta senão na dor dos miseráveis
Moscas sobre essa grande merda social e egocentrada
Quebre o espelho
Quebre tudo
Não precisamos mais disso!

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