sábado, 20 de novembro de 2010

De súbito

Lembrou-se do seu pai. Lembrou-se da forma... da única forma que ele sabia expressar seu amor: com os pulsos cerrados direto no seu estômago.

O ventilador de teto sufocava seu choro com um zumbido monocórdico que começava a enlouquecê-lo. Resolveu acender um cigarro. Deu um longo trago. Terra quente sob os pés. Vento morno de verão. Expira... seriam anéis de fumaça, não fosse o vento.
Valery aparece por trás do segundo trago, explodindo em palavras. Imagens em sequência vertiginosa formavam-se em sua narrativa. Valery estava puta da vida.

Um comentário:

bzzzz. disse...

Olá, quem é você?
obrigada pelo recado, pelo carinho. Gostei muito do seu blog também :D
Cheers!